21 de maio de 2010

Rescaldo do Memorial Bruno Neves

Dia 16 de Maio de 2010, eram 8 horas da manhã estava o Pelutão dos Pápaléguas quase completo junto do Ringue de Azurara, mas só Orlando Poças; José Melo; Carlos Aires e Quim Alheiro, iriam alinhar na grande prova de resistência humana que partiria da Póvoa de Varzim em direcção ao alto do Monte Farinha “Srª da Graça” com passagem por Fafe subida da Lameira.

Já na Póvoa de Varzim junto da meta enquanto tomávamos um café íamos apreciando aquele que era um autentico mar de atletas e suas bikes algumas pareciam grandes obras de arte a custarem para cima dos seis sete mil euros, não seria por falta de equipamento que não chegariam lá acima, entretanto dá-se a partida deste verdadeiro comboio e fomos rolando entre acelerações e travagens até ao inicio da subida de Fafe para o alto da Lameira durante este período ouço alguém chamar por mim,”ó Quim, ó Quim…” eram mais dois Pápaléguas o António Táxista e o filho André, que também participaram no memorial apesar de não aparecerem na Azurara como combinado, participaram e isso é que era o mais importante. Já na subida da Lameira as malditas cãibras voltaram a atacar-me e senti-me obrigado a abrandar o ritmo e nessa mesma altura passa o Carlos Aires por mim “tinha ficado para traz porque lhe saiu a corrente”“ tentei ir na roda dele mas era de todo impossível parecia ir de mota não dava para o acompanhar rapidamente perdi-lhe o rasto e segui no meu ritmo até juntar-me a um grupinho de oito unidades que seguimos trabalhando à vez “quando as cãibras deixavam” até ao inicio da subida para o alto da Srª da Graça, uma vez iniciada a subida este grupo foi-se desintegrando aos poucos, eu tentei manter o meu ritmo mas como é sabido não é nada fácil de escalar aquela montanha, por algumas vezes cheguei a pensar desistir quando passava por aqueles cotovelos aprumados quase não conseguia dobrar os pedais, mas aos poucos fui me aproximando da meta e ao km.3 para a meta alcanço o Carlos Aires que parecia estar pior do que eu, dei-lhe umas palavras de incentivo “vamos lá Carlos devagarinho temos que chegar lá” e lá seguimos os dois até á meta traçada no alto da Srª da Graça, com 4:18horas.

Como podem imaginar não é fácil no meio de tantos ciclistas estarmos perto uns dos outros e quando acabamos esta prova nada sabíamos dos outros nossos colegas que também estavam a fazer esta mesma prova o António Taxista e o filho já tinham passado por nós no carro do Viana o Orlando por não ter transporte de volta foi só até Guimarães, faltava o Melo que penso que acabou por ser o grande herói do nosso grupo, que depois de um enorme esforço e uma queda conseguiu concluir a prova “aconcelho ver o blog do Melo, http://www.ocaminhoparaironman.blogspot.com/ ele lá diz o que sofreu para conseguir esta gloria, chegar ao alto da Srª da Graça” lá no alto estavam a fmilia do Carlos Aires o Tiago Bompastor o Mário a Ester a Sofia mãe do Diogo este que também participou e com um excelente resultado 38º penso eu, o nosso Colega Frank Viana também concluiu com um bom resultado.

Gostava de deixar aqui uma frase de parabéns à organização deste evento e em especial ao Manuel Zeferino que esteve muito bem em todos os planos, segurança, médico, policia, abastecimentos e almoço!...

Classificação Final:
Carlos Aires 128º -----04:18:01h.
Quim Alheiro 131º-----04:18:43h.

14 de maio de 2010

Próximo Treino

Atenção próximo Domingo saída de Azurara para fazermos a volta de Barcelos com passagem por Vilarinho, a hora de saída será às 8:00 horas da manhã, também para quem vai participar no MEMORIAL BRUNO NEVES o ponto de encontro será em Azurara às 8:horas da matina, de minha parte quero deixar aqui o desejo de boa sorte para todos quer para quem vai ao Memorial quer para quem vai dar a volta Domingueira do costume.

Quanto à crónica da passada semana não tenho dados a não ser a parte em que participei que foi o seguinte saímos de Azurara um pouco depois da hora marcada um grupo que até ia bem composto e fomos "ou melhor foram fazer a volta de Viana com a Ascenção ao Monte de Santa Luzia" digo isto porque eu fui na bike de btt e voltei para casa pela rota da Amorosa, mas o grupo seguiu em frente para fazer o que estava programado ou seja a ascensão ao alto de Santa Luzia quem levou de vencida esta subida foi o Frank Viana seguido pelo Afonso e o Tiago sei também que o grupo voltou unido para casa sem grandes percalços, eu posso dizer que de regresso a casa encontrei o Paulo na zona de Fão que deu a volta à burra e acompanhou-me até casa eu fiz 106 km. a uma média de 28km/h. e agora ainda estou a recuperar deste grande empeno, não sei como será no Memorial Bruno Neves! Acho que este ano vou levar um grande empeno!

Um abraço
Joaquim Alheiro

6 de maio de 2010

As Crónicas do Tiago Bompastor

“Volta ao Interior”


Com o relógio a marcar as 8 horas, cedo saímos para mais uma tirada ciclista.

Com um pelotão que ao longe se avistava, seguimos rumo à Maia ao encontro do resto do pessoal. O traçado era o seguinte: Azurara» Maia» Serra da Agrela» Monte Córdova» Aeródromo-Maia» Azurara.

Já todos juntos pedalamos em direcção às dificuldades, tendo pelo caminho posto a conversa em dia. Ao que parece, os acidentados estão a recuperar bem, pior está o Fernando que terá que estar um pouco mais de tempo em repouso (sem treinar digamos) … As melhoras!

As ditas dificuldades não tardaram a chegar, Serra da Agrela, com o ritmo a ser imposto por Tiago Bompastor, onde seguiu na roda o grupo restrito de ciclistas...”os trepadores”. O ritmo imposto foi seguido até pouco depois de meio da subida, onde posteriormente Domingos Barbosa passou para a dianteira, com Afonso Matos e Tiago Bompastor a marcarem a sua roda. Mas a escassas centenas de metros do final, fui traído pelo ritmo que tivera imposto durante a primeira parte da subida, um pouco falta de experiência e consistência. A rotunda que demarca o fim da subida da Agrela foi primeiramente passada por Domingos, Afonso, Tiago e Luís que tivera recuperado alguns metros.

De novo o grupo reunido, rumamos até ao monte Córdova onde já estávamos a cerca de 500 metros de altitude, e onde um certo frio se sentia, pois a altitude e o vento que se fizera sentir não nos dava descanso. O monte Córdova com calma foi subido, apenas se destacando Quim Alheiro e onde posteriormente Afonso Matos e Tiago Bompastor se juntaram, mas sempre com o pelotão a não perder de vista este grupo “irrequieto”.

Uma vez mais o grupo reunido, para não mais se desfazer, até à paragem num café com esplanada abrigada do vento, onde houve espaço para convívio. Após o café haveria ainda tempo para mais uma subida, Aeródromo da Maia, onde quem mais devagar quisera subir saíra primeiro. Ao longo da subida o colectivo foi se reunindo chegando praticamente todo junto no final. O resto da etapa foi percorrido umas vezes mais rápido outras vezes mais devagar e quem sofre com isso é quem atrás segue…penso que seja preciso ter isso em consideração, mais adiante explicarei porque…

A chegada ao cruzamento de Vilarinho foi disputada com um tímido sprint pois ainda na cabeça dos ciclistas pairava a queda do fim-de-semana passado…ordem de passagem: Domingos, Afonso seguidos do pelotão.

Nesse mesmo cruzamento esperou-se pelo restante grupo onde nem todos chegaram a tempo, isto porque, após o “Bom Domingo” desejado por todos, eu ainda fui lavar a bicicleta e qual é o meu espanto quando, já ao vir embora do respectivo serviço, vejo Orlando Poças que ficou para trás. Refiro isto, pois quando saímos todos juntos, devemos chegar todos juntos, embora nas subidas alguns se sobressaiam mais do que outros, devido à idade, etc. Mas penso que se o ritmo imposto durante o resto da volta fosse uma constante, todos acompanhariam melhor e desfrutaríamos mais da mesma, podendo ainda assim o convívio ser maior.

Sei que esta opinião estará sujeita a críticas, pois sou um mero membro deste grupo e aficionado por este desporto, mas como também já passei na pele de ficar para trás e não puder acompanhar, sei que não é agradável.

Sem qualquer tipo de ressentimento faço este comentário e espero que seja lido como uma opinião, sem que com isto se crie discordâncias e mal entendidos.


Um resto de boa semana,

Tiago Bompastor