6 de maio de 2010

As Crónicas do Tiago Bompastor

“Volta ao Interior”


Com o relógio a marcar as 8 horas, cedo saímos para mais uma tirada ciclista.

Com um pelotão que ao longe se avistava, seguimos rumo à Maia ao encontro do resto do pessoal. O traçado era o seguinte: Azurara» Maia» Serra da Agrela» Monte Córdova» Aeródromo-Maia» Azurara.

Já todos juntos pedalamos em direcção às dificuldades, tendo pelo caminho posto a conversa em dia. Ao que parece, os acidentados estão a recuperar bem, pior está o Fernando que terá que estar um pouco mais de tempo em repouso (sem treinar digamos) … As melhoras!

As ditas dificuldades não tardaram a chegar, Serra da Agrela, com o ritmo a ser imposto por Tiago Bompastor, onde seguiu na roda o grupo restrito de ciclistas...”os trepadores”. O ritmo imposto foi seguido até pouco depois de meio da subida, onde posteriormente Domingos Barbosa passou para a dianteira, com Afonso Matos e Tiago Bompastor a marcarem a sua roda. Mas a escassas centenas de metros do final, fui traído pelo ritmo que tivera imposto durante a primeira parte da subida, um pouco falta de experiência e consistência. A rotunda que demarca o fim da subida da Agrela foi primeiramente passada por Domingos, Afonso, Tiago e Luís que tivera recuperado alguns metros.

De novo o grupo reunido, rumamos até ao monte Córdova onde já estávamos a cerca de 500 metros de altitude, e onde um certo frio se sentia, pois a altitude e o vento que se fizera sentir não nos dava descanso. O monte Córdova com calma foi subido, apenas se destacando Quim Alheiro e onde posteriormente Afonso Matos e Tiago Bompastor se juntaram, mas sempre com o pelotão a não perder de vista este grupo “irrequieto”.

Uma vez mais o grupo reunido, para não mais se desfazer, até à paragem num café com esplanada abrigada do vento, onde houve espaço para convívio. Após o café haveria ainda tempo para mais uma subida, Aeródromo da Maia, onde quem mais devagar quisera subir saíra primeiro. Ao longo da subida o colectivo foi se reunindo chegando praticamente todo junto no final. O resto da etapa foi percorrido umas vezes mais rápido outras vezes mais devagar e quem sofre com isso é quem atrás segue…penso que seja preciso ter isso em consideração, mais adiante explicarei porque…

A chegada ao cruzamento de Vilarinho foi disputada com um tímido sprint pois ainda na cabeça dos ciclistas pairava a queda do fim-de-semana passado…ordem de passagem: Domingos, Afonso seguidos do pelotão.

Nesse mesmo cruzamento esperou-se pelo restante grupo onde nem todos chegaram a tempo, isto porque, após o “Bom Domingo” desejado por todos, eu ainda fui lavar a bicicleta e qual é o meu espanto quando, já ao vir embora do respectivo serviço, vejo Orlando Poças que ficou para trás. Refiro isto, pois quando saímos todos juntos, devemos chegar todos juntos, embora nas subidas alguns se sobressaiam mais do que outros, devido à idade, etc. Mas penso que se o ritmo imposto durante o resto da volta fosse uma constante, todos acompanhariam melhor e desfrutaríamos mais da mesma, podendo ainda assim o convívio ser maior.

Sei que esta opinião estará sujeita a críticas, pois sou um mero membro deste grupo e aficionado por este desporto, mas como também já passei na pele de ficar para trás e não puder acompanhar, sei que não é agradável.

Sem qualquer tipo de ressentimento faço este comentário e espero que seja lido como uma opinião, sem que com isto se crie discordâncias e mal entendidos.


Um resto de boa semana,

Tiago Bompastor

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