Pois cá estou eu novamente, com uma reportagem, bombástica como é óbvio, da volta velocipédica de hoje.
Pois, muito bem. Estava eu no “privé” quando recebo o telefonema do Luís Azevedo dizendo: “Então, é para sair? É que o Quim já me telefonou a dizer que o Carlos Aires não vai sair, pois, chove muito na terra dele. Claro, ele é de uma “Re-Gião”, onde existe sempre muita pluviosidade.
Deve ser culpa de algum anticlone/ista desviado dos Açores!... E sendo assim, o Quim Alheiro também não quer deixar a “Malta”!!! Tu que dizes! Com a estrada molhada é um bocado perigoso… não é?
Bom, perante tal cenário de catástrofe…tive que concordar!... Ok, tá bem, também não saio!...
Mas, fiquei de olho na janela da cozinha, a ver se alguém aparecia. E eis que avisto o Tiago a pedalar com toda a força para o “ponto de encontro”. Ligo-lhe e pergunto: Como é? Já está aí alguém? Diz ele: Não, estou sozinho. Ok, então, espera que eu já vou ter contigo. E em 5 minutos, já eu lá estava, em frente à Igreja Matriz de Azurara. Ao chegar vejo também o Afonso e digo: Mais ninguém? Pois… está tudo com medo da instabilidade atmosférica!
Eram 8,15 h quando saímos para a volta planeada de Barcelos, em direcção a Ponte de Lima e perto de Viana regressarmos por Esposende, Póvoa de Varzim e Vila do Conde. Isto tudo sempre a uma média superior a 35 km/hora, tá bem? E chuva … “népias”. Passamos apenas por uns bancos de nevoeiro, tão denso, que quase nos perdemos uns dos outros…
Pronto, está bem, está bem, entusiasmei-me na epopeia e já estava a confundir o sonho com a realidade!!!...
Não foi nada disso … fomos só a Esposende, subimos a Palmeira de Faro, rotunda do armamento e paramos no “PaPá”.
Pronto, desculpem … entusiasmei-me!
Mas têm que reconhecer que a descrição até estava gira, não estava? He! He! He!....
Bom, agora mais a sério. Quando passamos por Belinho cruzamo-nos com o grupo do Manuel Zeferino e lá no meio ia o Né Vieira, que quando nos viu … caramba, deu meia volta à “burra” e gritou: Ei! Esperem por miiiiimmm!
Claro, viemos os quatro até ao “PaPá”, onde tomamos o nosso cafezinho da ordem.
Pois, mais uma vez meus amigos, onde é que estava a chuva hoje? Só na outra “Re-Gião”, porque aqui… Não.
Vamos mas é deixar a caminha e não tenham medo de uma qualquer brisa mais forte que vos faça levantar voo, ou de uma depressão atmosférica empurrada pelo anticiclone/ista dos Açores que vos impeça de pedalar!
Somos PAPA LÉGUAS, ou quê?
É que nem choveu, nem fez orvalho … e frio também não estava! … Oh! Não rimou … Que pena!!!
Bom, não se esqueçam que no próximo Sábado é às 8,00 horas na Azurara para a volva que já tínhamos programado: Barcelos, Ponte de Lima, Viana, Esposende e Vila do Conde. São só 110 km, ok?
Mário Bompastor
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