As Crónicas do Mário
Há dias que não nos apetece dizer nada e este é um desses! No entanto, não quero desiludir os meus amigos deixando de relatar o percurso deste magnífico dia em que ocorre o Solstício de Verão e em que a duração do dia é a mais longa do ano. E este entrou, sem dúvida, com toda a sua força.Às 8,00 h perspectivava-se uma magnífica tirada velocipédica, dada a enorme moldura humana formada por nada mais, nada menos, que 16 PAPALÉGUAS que se apresentaram na Azurara.E os participantes foram: Né Vieira; Tiago, Carlos Alberto, Mário Bompastor (Sou eu), José Melo, Zé Carlos, Fernando (E seja bem-vindo após recuperação da lesão sofrida na Srª da Graça), Domingos, Carlos Babosa, Rocha, Luís Azevedo, Carlos Aires, António Fernandes, Quim Alheiro, Viana e Francisco.Contudo, logo começaram a pairar no horizonte pequenas “nuvens” de desânimo, trazidas por cada um, (não quero aqui fazer qualquer juízo de valor sobre o que quer que seja, mas tão somente partilhar convosco a minha visão dos acontecimentos), de forma que, uns porque “tinham que chegar cedo”, outros porque “são muitos quilómetros”, pois já fiz ontem perto de cem e outros ainda porque “sendo assim também vou contigo para não te deixar só”, o facto é que ficou então combinado irmos apenas até Vila Praia de Âncora e voltarmos para trás pela mesma estrada.Ficou, desta forma, sem efeito o traçado inicialmente previsto.Debaixo de uma temperatura a que ainda não estávamos habituados rolou-se, numa pedalada bem certinha, até Viana do Castelo. Nesta cidade, feita que foi uma pequena incursão turística por algumas ruas da lindíssima malha urbana rumou-se então à saída norte, em direcção a Vila Praia D’Ancora.Na passagem por Carreço começou o pelotão a sofrer um fraccionamento, acabando por apenas eu e o Tiago chegamos até à rotunda de Afife. E aqui não quero deixar de agradecer ao Luís Azevedo e aos que com ele esperaram por nós para invertermos a marcha, todos juntos até Fão.Acabamos, assim, por nos juntar a quem uns “metritos” antes já tinha voltado para trás, talvez por uma sede incontornável ou “perturbação visceral” inesperada!No “PÁPÀ” também já lá estava o Paulo que há uns domingos não tem aparecido. Não pode ser assim, não senhor!Retemperadas as forças e devidamente hidratados regressamos ao ponto de partida, tendo o meu cronómetro registado 04,14 horas, para uma distância de 114,6 m, a uma velocidade média de 29,1 km/hora. Cheguei a casa cerca das 12,30 h. A hora do costume!Por fim, quero terminar esta pequena crónica desejando apenas que o “Astro Rei “ que rege este nosso Planeta, com o seu enorme poder calorífico, derreta todas as ideias luminosas numa só e nos guie, qual líder nato deste pelotão de verdadeiros “PAPALÉGUAS DO PEDAL”.
Mário Bompastor
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