Pois cá estou eu novamente para mais uma reportagem deste fim-de-semana de altas pedaladas.
Mas antes, uma pequena mas não menos importante rectificação à crónica do passado dia 7. O ponto de viragem dos 3 “desistentes” não foi na passagem por Belinho, mas sim na rotunda de Neiva. Sim, porque esta questão de precisão é importante. E agora que reposta a verdade dos factos vamos retomar o relato dos acontecimentos, nem todos muito bonitos, mas, enfim, se nem Cristo agradou a todos, não somos nós que iremos ter essa pretensão.
Pois, houve quem pedalasse na Sexta, no Sábado, uns para cada lado, é verdade, e no Domingo, mais um percurso de cerca de 112 km e cerca de 135 km para outros. Só à minha conta entre Sábado e Domingo foram 212 km.
As presenças foram mais que muitas, sim senhor, um verdadeiro pelotão: Afonso, José Melo, Carlos Alberto, Domingos, Carlos Barbosa, Rocha, Tiago, Henrique, Né Vieira, Luís Azevedo, Carlos Aires, António Fernandes, Quim Alheiro, Zé Carlos, Viana, Francisco e eu próprio. Puxa, espero não me ter esquecido de ninguém!
Então Pedro Melo, Paulo, Fernando, que é feito de vocês? Vamos mas é a aparecer, tá bem?
Logo à saída apareceram umas pinguitas de chuva, mas foi só para dar sorte, pois, desapareceram logo e a volta foi fresquinha e agradável.
Logo à saída apareceram umas pinguitas de chuva, mas foi só para dar sorte, pois, desapareceram logo e a volta foi fresquinha e agradável.
Saímos em direcção a Barcelos a uma média de cerca de 28 km/hora e a concentração era tanta que ninguém falava, nem umas piaditas, que chatice!...
Virou-se para Ponte de Lima e, claro, apareceu a primeira subida e foi logo o estica e quebra. Normal!
Como o costume, os mais novos e mais bem preparados partiram para a frente. Não cito nomes, primeiro porque lá não estava, segundo, porque isso não é o mais importante. E os outros, como eu próprio, lá fomos subindo como possível. E, ao que vejo, não estou triste!
Chegamos ao semáforos e mais uma vez “Corta etapas”, “Sul Africano” e o “Construtor” viraram numa redução substancial do percurso inicialmente traçado. O “dèjá vu” do custume!
Reagrupado o grosso da coluna partimos novamente para o ataque à segunda elevação que se nos deparava pela frente. E novamente o óbvio estica e quebra! Mas todos esperaram no final da descida vertiginosa no entroncamento com a estrada de ligação à de Viana. E aí a coisa já piou mais fino!
Se a média até aqui vinha pela ordem dos 28 km/hora, a partir dessa altura subiu substancialmente. Rolou-se sempre na ordem dos 40 km/hora e digo-vos, que para não descolar tive que fazer das tripas coração. Mas, puxa, consegui! O repórter não podia ficar para trás, sob pena de ter que recorrer a informações indirectas e poder perder a objectividade dos factos.
Rolou-se mais “doucement” até ao “PÁPÁ”, mas mesmo assim, sempre a bom ritmo. O “construtor” esperou por nós e, pensava que eu que em Fão iríamos confraternizar todos na Esplanada mas não, … engano meu, ao lá chegarmos “Corta etapas” e “Sul Africano” já estavam de saída … partiram a toda a velocidade em direcção à Póvoa. E o “Sul Africano” deve ter aplicado a sua “Força Zulu”, pois, rolando bem como foi o nosso caso, chegando à Póvoa com uma média final de 31,5 km/hora, nem sombra deles!
Mas com essa retirada estratégica perderam o contemplar de algo inesperado e de rara beleza com que nos deparamos. Meninos, não sei de onde terá saído a coisa, mas era algo digno dos mais rasgados e incontidos elogios. Houve quem levasse mais de ¼ de hora a fechar a boca!... É verdade! Não menos que um metro e oitenta, cabelos negros e soltos ao vento, medidas 86-60-86, … para melhor!... Olhos penetrantes, peito roliço e saltitante… Houve quem dissesse que era “Silicone”. Nem quero nem saber … eu nunca fui contra essas modernices!... Ai não, não! Mas, onde é que eu ia? Ah! … já sei. “BumBum” roliço e bamboleante … enfim … passou por nós desfilando na passerelle, qual modelo profissional! Parecia um helicóptero … gira e boa! Nem a magnífica descrição (modéstia à parte) é capaz de vos fazer imaginar o que os nossos olhos viram. Foi musa inspiradora para o resto da tirada. E mais não digo! Porque eu estou aqui é para relatar percursos velocipédicos e mais nada.
Cumpridos os cerca de 112 km do percurso, meus amigos foi praticar “mapling” toda a tarde! … Ah, pois foi!!!...
Mário Bompastor
Atenção:Proximo Domingo 8:00 na Azurara.
Percurso disponivel no link
2 comentários:
São uma equipa fantastica.
São uma equipa fantastica.
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